27 de jul. de 2009

JOGOS DE ALFABETIZAÇÃO

JOGOS DE ALFABETIZAÇÃO

JOGO COMBINANDO


MATERIAL NECESSÁRIO:

* Oito cartas com figuras de frutas, oito cartas com os nomes das frutas.



NÚMERO DE PARTICIPANTES: Dois jogadores.



REGRA DO JOGO:

* Os jogadores tiram par ou ímpar para ver quem começa. Quem ganhar escolhe o monte que quiser.

* Um jogador fica com as figuras e outro com as palavras.

* O primeiro jogador coloca na mesa uma carta com o desenho da fruta. O outro jogador deverá colocar a carta com a palavra correspondente ao desenho. Se formar o par, retira-o para si. Se não souber, passa a vez, e a carta que não fez par é colocada de lado.

* Em seguida, o segundo jogador coloca uma palavra na mesa e o primeiro jogador deverá colocar o desenho correspondente. Se não souber, passa a vez e a carta que não fez par é colocada de lado. Se formar o par, retira-o para si.

• Ganha o jogo quem formar mais pares.

JOGO DA MEMÓRIA


MATERIAL:
* Figuras e fichas escritas com o nome dos objetos
* Colocar os personagens da Turma da Mônica e algumas tarjas com nomes.



IMPORTANTE:
* Ao confeccionar o material, ter o cuidado de usar a mesma cor de papel e não deixar nenhuma marca que possa dar pistas para os jogadores.
* Pensar nas possíveis intervenções que poderão ser feitas no decorrer do jogo. Ex:
"Por que você acha que está escrito...?"
"Com que letra começa?"
"Quantas letras você acha que tem a palavra...?"
" E esta palavra? Quantas letras têm?"

JOGO DA LIVRARIA
MATERIAL:
* Sinopses e figuras de livros
PROCEDIMENTOS:
* O dono da livraria irá arrumar as prateleiras com a figura dos livros. Quando chegar o comprador e dizer o livro que quer, o dono deverá ler a sinopse ou contar o que leu sobre o livro.
JOGO CADÊ?
Este jogo surgiu de uma cena retirada da revista Recreio. Nesta cena, vários objetos, pessoas, animais estão misturados ou perdidos.
O desafio era encontrar os objetos perdidos que estão em destaque e marcar com um botão. Ao final, ganha quem conseguir encontrar mais objetos.
VARIAÇÕES:
ALUNOS COM HIPÓTESES DE ESCRITA NÃO-ALFABÉTICA:
* Encontrar objetos que comecem com letras do alfabeto.
Após encontrar os objetos, ir organizando por escrito os nomes e marcar com um pedacinho de papel o que já encontrou.
ALUNOS COM HIPÓTESE DE ESCRITA ALFABÉTICA:
* Escrever o nome dos objetos encontrados.
JOGO DA MEMÓRIA




MODELO DE FICHA DE LEITURA

ATIVIDADE DE ESCRITA

Escrita de uma canção conhecida

Tipo de atividade: escrita
Duração aproximada: 20 minutos
Objetivo: Que os alunos possam avançar na reflexão sobre o sistema de escrita.
Desafios colocados para os alunos
• Escolher quantas e quais letras serão utilizadas.
• Refletir sobre escolhas diferentes para a mesma necessidade (quando a atividade for em dupla e os dois colegas fazem opções diferentes sobre quantas e quais letras utilizar).
• Interpretar a própria escrita (ler o que escreveu), justificando para si mesmo e para os outros as escolhas feitas ao escrever.
Procedimentos didáticos específicos desse tipo de atividade
O professor precisa:
1. Garantir que os alunos saibam o texto de memória (isso não significa conhecer a escrita do texto de memória — apenas devem saber cantá-lo).
2. Organizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e sobre os conteúdos da tarefa que devem realizar (a atividade pode ser feita perfeitamente em duplas).
3. Esclarecer as diferentes funções do trabalho em dupla: um escreve e o outro dita, cada um contribuindo com o outro.
4. Certificar-se de que os alunos não consultam o texto (no caso de poderem ter acesso ao texto escrito, no Caderno de Textos ou em um cartaz); isto transformaria a atividade em uma situação de cópia, que não é a proposta.
5. Ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas a resolver.
6. Garantir a máxima circulação de informações, promovendo a socialização das produções escritas.
Procedimentos dos alunos
Os alunos precisam:
1. Saber o texto de cor.
2. Escrever o texto em dupla, considerando as diferentes funções dos integrantes — um escreve e o outro dita.
3. Discutir as diferentes formas de resolver a tarefa.
4. Socializar os resultados do trabalho.
Adequação da atividade considerando o conhecimento dos alunos
Alunos com escrita não-alfabética:
• Os alunos com escrita silábica, por exemplo, que já fazem uso do conhecimento sobre o valor sonoro das letras, podem fazer parceria com alunos com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro, com alunos de escrita silábico-alfabética ou de escrita pré-silábica.
Nessas parcerias podemos propor que:
• Os alunos com escrita silábica, que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro, escrevam, enquanto os alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, ditam.
• Os alunos com escrita pré-silábica ditem e os outros parceiros escrevam.
• Os alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro das letras, escrevam, enquanto os alunos com escrita silábico-alfabética ditam.
Alunos com escrita alfabética:
• Alunos com escrita alfabética podem ser organizados em duplas para realizar a atividade da mesma forma, tendo que pensar nas questões ortográficas. Outra possibilidade é escrever o texto usando letras móveis - o professor deve selecionar e entregar somente as letras que compõem a escrita da canção, tendo os alunos que se concentrar na escrita precisa das palavras.
Intervenção do professor
O professor deve verificar se todos compreenderam o que foi proposto, organizar as duplas e indicar a função de cada integrante. Essa organização deve partir do que o professor conhece sobre o que seus alunos sabem e os desafios que deve propor a cada um.
É importante que o professor caminhe pela sala, observando como os alunos estão realizando a atividade, verificando quais são as questões que estão se colocando. É importante problematizar suas respostas enquanto realizam a atividade, para que pensem ainda mais nas questões referentes à escrita.
Quando os alunos com escrita não-alfabética tiverem dúvidas em relação à escrita, vale a pena remetê-los, se possível, a palavras cuja forma lhes é conhecida — como por exemplo a lista dos nomes dos colegas. E quando os alunos com escrita alfabética tiverem dúvidas em relação à ortografia, pode-se indicar o uso do dicionário, a consulta a uma lista de palavras que não podem mais errar, organizada por eles mesmos, ou a observação de como estão escritas em um determinado texto.
Evidentemente, não é possível acompanhar todos os grupos de alunos numa mesma aula. Por isso, é importante que o professor organize um instrumento de registro em que anote quais alunos pôde acompanhar de perto no dia, mantendo um controle que lhe permita progressivamente intervir junto a todos.
*FONTE: COLETÂNEA DE TEXTOS - PROFA - MÓDULO 1
DONA BARATINHA - ATIVIDADES






* FONTE: ROTEIRO DE LEITURA E ATIVIDADES / COLEÇÃO LÊ PRA MIM - ED. FTD

PCN EM AÇÃO - SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Professor(a),

Trataremos de fazer uma série de propostas práticas de trabalho. Em torno da cópia: uma estratégia secular no processo de ensino e aprendizagem.
A cópia é uma atividade que está presente na escola há muitos e muitos anos, já faz parte dela. Na vida fora da escola ela também cumpre inúmeras funções, pode-se copiar para repetir uma receita de um bolo gostoso, para fazer uma “simpatia”, para cantar uma música, para rezar, enfim, em nossa sociedade a cópia tem uma função muito clara e útil. Em compensação, na escola, a cópia é usada quase que exclusivamente para aprender a escrever certo ou para melhorar a letra.
Estas atividades, embora úteis, muitas vezes ficam sem sentido para os alunos. Seria interessante que nós pensássemos em usá-la de forma mais ampla, para que, ao mesmo tempo, as crianças aprendessem a escrever certo, melhorassem a letra e encontrassem nela alguma
função real.
Para isso é preciso que saibam o que e para que estão copiando.
Bom, só para você pensar no assunto, saiba que copiar, entre outras coisas, serve para aprender:
• a separar palavras;
• a escrever corretamente pensando sobre a ortografia;
• a acentuar, a pontuar, a utilizar maiúsculas e minúsculas;
• a escrever da esquerda para a direita.
A seguir, faremos algumas sugestões de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula para que você escolha a(s) que mais se adapta(m) aos seus alunos. Envie-nos, em sua próxima carta, seus comentários e conte-nos sobre os resultados obtidos.

1ª Sugestão:
Peça às crianças que escolham um livro no cantinho de livros da classe. Organize seu planejamento de forma que as crianças tenham um horário para ler o livro em classe, assim poderão conhecer bem a história e terão a oportunidade de tirar as dúvidas com você. Organize o
horário de tal maneira que, durante uma semana, tenham oportunidades de ler várias vezes o mesmo livro. Quando já conhecerem bem a história, peça que durante o final de semana contem a história para os pais. Você pode mandar um bilhete explicando aos pais a proposta. Depois de todo esse período de manuseio de um livro, proponha, como atividade, que folheiem o livro e
escolham um parágrafo dessa história de que gostem especialmente, por narrar um episódio interessante do ponto de vista da criança. Uma vez selecionado o trecho da história, devem copiá-lo em seu caderno e, se der tempo, devem fazer uma pequena ilustração para o episódio.

2ª Sugestão:
Escolha um trecho de um texto e coloque-o na lousa. Peça às crianças que copiem o texto em seu caderno, mas de acordo com o seguinte combinado: Eles devem fazer algum tipo de marcação (um pontinho, um traço etc.) no próprio texto que estão escrevendo, indicando cada vez que levantam a cabeça para olhar a lousa. Pode acontecer que um aluno levante a cabeça a cada letra, o outro a cada palavra ou ainda a cada frase. O objetivo é que memorizem o texto e a grafia das palavras de maneira a precisar recorrer ao modelo o mínimo de vezes possível, pois neste processo vão interiorizando o modelo. Com este tipo de marcação você pode inclusive propor desafios, de forma a motivá-los a melhorar seu rendimento progressivamente. Não importa que um seja mais ágil que o outro, o que importa é que cada um saiba quais são os seus limites a serem superados.
Este tipo de atividade deve ser repetido várias vezes para que eles possam ir melhorando sua capacidade de memorizar as palavras inteiras ou grupo de palavras. Procure sempre dar trechos para copiar que tenham sentido para eles, como:
• um trecho de uma história;
• um trecho de música;
• uma pequena trovinha etc.

3ª Sugestão:
Selecione uma história, verso ou parlenda que as crianças conheçam bem e saibam de memória. Faça um cartaz com o texto escrito e pregue no fundo da classe, de tal forma que as crianças fiquem de costas para o texto. Peça que escrevam este texto e explique que, quando tiverem dúvida sobre como se escreve alguma palavra, podem se levantar e ir até o cartaz para conferir. Este é um tipo de autoditado que, estruturado dessa maneira, permite que o aluno recorra à cópia de palavras.

4ª Sugestão:
Escolha um pequeno texto, leia e comente com os alunos, esclarecendo dúvidas, pedindo que alguns contem novamente alguns trechos. Depois de garantido que todos conhecem o texto, apague algumas palavras dele deixando lacunas. Peça aos seus alunos que copiem este texto e, sempre que se depararem com um espaço em branco, coloquem uma palavra que substitua, mas que continue dando o mesmo sentido ao texto.
Exemplo:
Era uma vez um senhor que gostava muito de caçar passarinhos para colocar em gaiolas. Certo dia ficou perdido na floresta e encontrou um periquito que o ajudou a sair de lá, voando na sua frente para indicar o caminho. Durante esta aventura conversou muito com o periquito, que lhe contou sua dura vida de passarinho, fugindo de caçadores. Depois disso, nunca mais este homem saiu atrás de passarinhos.
Observação: As palavras grifadas devem ser apagadas.

5ª Sugestão:
Escolha um pequeno texto e sublinhe algumas palavras dele. Peça aos seus alunos que copiem este texto e, sempre que se depararem com uma palavra sublinhada, substituam-na por outra que garanta igualmente o sentido do texto. Pode ser uma música, poesia ou trecho de história etc.

6ª Sugestão:
Escolha uma receita que as crianças possam fazer em casa com os pais, ou qualquer pequeno texto que tenha sentido, para eles copiarem com capricho para levar para casa. É importante que esse texto contenha informações precisas que não podem estar erradas, por exemplo, quantidades ou ingredientes, data e hora de realização de algo etc. Escolha um texto que permita ao aluno identificar para que pode servir a cópia e saiba o que está copiando.
Veja as atividades que parecem mais adequadas para a sua turma e experimente realizá-las. (...)